Confesso que falar sobre este assunto sem ser vulgar é um tanto quanto difícil,
mas me proponho aqui a tentar. Minha “comparsa” de blog conseguiu então...
vou também tentar falar sobre como se entra em erupção.
E só vou fazê-lo por saber que muita gente vive o mesmo problema de uma amiga da qual recebi esta semana um e-mail falando sobre a dificuldade de chegar “lá” sem sexo oral.
Júlia, como vou chamá-la aqui, contou que não consegue chegar ao ápice na relação sexual sem que o namorado fique embaixo das cobertas por mais de 15 minutos cansando o maxilar. “Fico até constrangida, pois quando acaba ele está tão cansado que parece não ter vontade de continuar”, diz Júlia que tem um problema que é maior que todos os meus problemas sexuais juntos.
Nossa, fui drástica agora! Exagerei na ultima frase, mas meu exagero não foi nem por conta do ultimo desabafo, mas por conta do restante do e-mail que dizia que o tal namorado andava reclamando de achar tudo muito igual. Sexo oral nela e papai e mamãe em seguida. Tudo bem que isto também é bom, mas imaginem alguém fazendo isto por 6 anos, 3 ou 4 vezes por semana? Nossa, desculpa amiga, mas assim o fofo vai querer experimentar coisas novas e você daqui a pouco vai desejar uma outra boca.
Calma, não vamos desanimar. Vou tentar aqui ajudar, do meu jeito “Jornalista, Sexóloga por experiência” de ser. (Deu pra entender? Sou jornalista, mas sexóloga somente como mulher que sou. E mulher que tem um parceiro que discute sempre várias possibilidades de não deixar o sexo se transformar em algo banal ou mecânico.)
Digo mecânico, pois sexo assim nada mais é que algo programado, literalmente mecânico. Se todas as vezes que você e seu parceiro sentirem vontade de transar ele souber de antemão que vai ter que ficar entre suas pernas até cansar, o negócio pode não funcionar. (Falo o mesmo se fosse o contrário!) Quer dizer, funcionar até funciona, mas em algum momento alguém vai desistir e neste caso penso que talvez seja o ativo e não o passivo.
Sugiro o seguinte: vamos pensar em alguns meios de você sair tão satisfeita da relação quanto seu parceiro.
Você pode começar com o que muitas mulheres fazem enquanto a penetração acontece, você pode se tocar ou ele pode fazer isto pra você. Você pode delicadamente levar a mão dele até seu clitóris (clítores aos que assim preferirem) e ele entenderá que o que você quer é que ele a acaricie. Será tão natural que você não precisará nem falar, é como quando você o puxa para beijar e ele instintivamente sabe o que você quer. Assim você pode chegar “lá” sem que isto seja um problema.
Ah! Você não precisa se privar do sexo oral, que é muito bom, apenas tente não depender dele.
Outra opção é descobrir se você sente prazer em outros lugares. Algumas mulheres conseguem subir ao céu somente sendo tocadas nas mais variadas partes do corpo. Seus seios podem ser uma grande fonte de prazer se somados a mãos ávidas. E outros lugares, algumas vezes proibidos, também podem ser fonte de prazer.
No post anterior falei sobre brinquedinhos e volto a dizer aqui que esta é uma ótima opção para quem precisa de coisas novas. Conheço algumas pessoas que com estes brinquedinhos conseguem em um pestanejar de olhos darem a volta na lua. Já viram que o papo aqui é subir alto, não viram?
Falei sobre este assunto com uma mulher de 39 anos, que já foi casada, hoje é solteira e tem uma vida sexual ativa. Ela contou que também tem dificuldades para chegar ao orgasmo sem alguma artimanha. Disse que descobriu que quando o parceiro fica sobre ela o contato do clitóris com a pele dele em movimentos ritmados faz com que ela sinta muito prazer.
Desde que ela me disse isto não tirei da cabeça que é muito fácil ser uma mulher realizada. Basta conhecer bem seu corpo! Fiz o teste e funciona.
O que vai contar mesmo é a criatividade e ousadia de fazer tentativas.
Uma mulher que não se toca jamais saberá o que poderá lhe fazer tremer!
Vamos lá meninas, vulcões em erupção tremem e conseguem abalar uma cidade inteira, um país e até o mundo!
*Fonte Curiosidade: http://www.portaldascuriosidades.com/